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19 mar

Qual o impacto do Coronavírus na economia brasileira?

A pandemia do Coronavírus não deixa somente o setor da saúde em alerta, mas o mercado da economia mundial também. O impacto da doença está refletindo na atividade econômica brasileira, que já sofre perdas significativas. Por isso, vamos abordar, nesse texto, qual é o impacto que a pandemia Coronavírus está causando na nossa economia e como isso pode afetar financeiramente as empresas de forma geral!

 

O novo Coronavírus conhecido também como COVID-19 pode causar infecções respiratórias e outros sintomas. Sua disseminação rápida tem afetado diversos países – e infelizmente o Brasil é um deles – por isso vem tomando providências para evitar o máximo alastramento do vírus, através das recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde).  

 

Entre as recomendações de prevenção da disseminação da doença, estão: evitar aglomerações e ficar de quarentena em casa. Essas orientações parecem simples, mas vista de um âmbito geral, as consequências econômicas são graves, envolvendo muitos setores em efeito dominó. 

 

Afinal, como o Coronavírus está impactando a economia brasileira?

 

As empresas seja de grande, médio ou pequeno porte empregam um número significativo de funcionários, e após o decreto da quarentena para prevenção (em diversas cidades do país) muitas precisaram se reorganizar, como, por exemplo, permitir o trabalho home office ou até mesmo a pausa nas produções, e tudo isso gera grande impacto nos negócios. 

 

Os consumidores começam a sair menos, automaticamente as compras diminuem, pois só adquirem o necessário para suas necessidades básicas. As médias e pequenas empresas também se vêem obrigadas a pararem seus serviços em prol da responsabilidade social e queda da movimentação – assim como as prestadoras de serviços, as produtoras,  eventos, entretenimento e turismo também param.

 

E dessa forma a economia brasileira começa a se estagnar e a situação ficar cada vez mais incerta. Com impacto na inflação, o resultado final é percebido nos produtos, no qual as empresas necessitam aumentar os valores que chegam até o consumidor.  

 

A China foi o epicentro da manifestação do Coronavírus, por exemplo, e a pandemia praticamente paralisou a economia do país. O que é muito preocupante para o Brasil, já que a China é o maior cliente de exportação do país. No ano passado, 30% do que foi exportado, foi para a China. Portanto, a economia crescendo menos, eles compram menos do Brasil, causando impacto negativo em grandes exportadores.

 

O governo, o Ministério da Economia e o Banco Central ainda estão avaliando quais são os reais impactos do Coronavírus na economia brasileira. Mas alguns quadros já são possíveis de se definir, como o fato da estimativa de crescimento para o ano de 2020, que se estimava em 2,5% e, com o decorrer da pandemia, a estimativa já passou para 2%. 

 

Queda da bolsa de valores e suas consequências para a economia

 

Como existe uma interdependência das economias e vários países estão enfrentando a quarentena, os impactos na bolsa de valores são significativos. Qualquer informação sobre os investimentos podem influenciar os papéis pra cima ou para baixo. 

 

Muitos economistas alegam que a forte queda das ações está sendo influenciada pela enxurrada de informações negativas sobre o Coronavírus e seus impactos na economia. Esta é a primeira crise com grande escala de pessoas físicas no mercado de ações. 

 

Existe um mecanismo na bolsa de valores chamado circuit breaker, que nada mais é do que a suspensão das operações por quedas muito expressivas – e esse mecanismo foi acionado quatro vezes em dois dias. Isso nunca havia acontecido tantas vezes em tão pouco tempo, a última vez que ocorreu algo parecido foi na crise de 2008, parando duas vezes.

 

Essa atitude de circuit breaker visa frear os investidores que querem se desfazer dos seus papéis ao mesmo tempo, tentando assim conter o pânico instalado no mercado de ações. O principal motivo desse pânico é a incerteza da situação econômica diante da pandemia do Coronavírus. 

 

O principal índice da Bolsa de Valores Brasileira é o Ibovespa, que fechou em alta 4,85%, após cair 14%. O dólar comercial fechou em queda de 0,88%, vendido a R$5,002, no dia 17 de março de 2020, o dólar saltou de 4,85%, para R$5,0467 na venda, o que foi uma nova máxima recorde nominal (desconsiderando a inflação) para um encerramento. 


Todos devemos acompanhar de perto as atualizações da situação da epidemia do Coronavírus, e também as projeções da economia brasileira. Se você quer ficar por dentro de mais conteúdos como esse, siga as redes sociais da MCA: Facebook e Instagram



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